Identificar riscos futuros e garantir segurança nas transações é proposta que rege a Due Dilligence, procedimento que passa por um momento de franca evolução no Brasil.
Semelhante a uma auditoria, mas com abrangência ainda mais representativa, a Due Dilligence auxilia as partes na concretização de transações, principalmente quando estão ligadas a negócios imobiliários e societários.
Envolve uma série de etapas formais, como o processo meticuloso de análise de documentos e números da parte que está cedendo os ativos – que atuam como lastro, ou segurança, para a aprovação do negócio.
O objetivo é levantar a precisão das informações, a simetria do que a companhia divulga e o que efetivamente executa em suas negociações e transações.
Adicionalmente, quando envolvem negócios imobiliários, se analisam as matrículas dos imóveis, os atos societários de representação e todas as certidões requeridas para a conclusão da negociação. Inclusive, por possibilitar uma visão mais ampla do negócio, é cada vez mais comum se requerer o apoio de advogados e consultores para auxiliar as companhias na condução das negociações.
Nas transações envolvendo as estruturas de CRI e Debentures, sempre são requeridas Due Dilligences, fundamentais para análise dos documentos societários e das garantias envolvidas. Também são realizadas verificações contábeis no ativo da parte que está tomando a dívida.
A empresa que participa destas estruturas de dívidas tem a oportunidade de melhorar sua governança e ganhar um selo de qualidade, validando a conformidade no atendimento às exigências do credor. Além disso, conquista a chance de participar do mercado de capitais, ação que pode gerar novas oportunidades e possibilidades.
Por fim, a realização da Due Dilligence leva transparência e potencializa a segurança das operações.
Jarbas Nei Maçaneiro, Diretor da BelSouth